Miguel Horta, jovem deputado da oposição, decide mudar de partido para se infiltrar no governo por julgar que só dentro do poder é que poderia fazer alguma coisa pela causa pública. Um dia recebe em casa a visita de um cabo eleitoral dizendo que pelegos estão tentando derrubar a diretoria do sindicato, tendo por motivo um projeto de lei de sua autoria. Apesar dos apelos de Clara, sua mulher, Miguel vai para o sindicato, onde os trabalhadores estão reunidos em assembleia geral. Quando o presidente do sindicato consegue superar a situação, Miguel faz um discurso narrando toda a sua trajetória política e termina dizendo que não é mais o indicado para defender os sindicalizados. De volta ao lar, percorrendo a casa vazia, vai até a escrivaninha, pega um revólver e encosta o cano no céu da boca."
Ficha Técnica | |
Título no Brasil | O Bravo Guerreiro |
Título Original | O Bravo Guerreiro |
Ano de Lançamento | 1968 |
Idioma | Português |
Legenda | Sem Legenda |
Cores | Preto & Branco |
Qualidade | Sem Menu (DVD-Rip) |
Gênero | Drama |
Duração | 80 Min. Aprox. |
Direção | Gustavo Dahl |
Países de origem | Brasil |
Elenco | Paulo César Peréio, Mário Lago, Ítalo Rossi, Maria Lúcia Dahl, César Ladeira, Paulo Gracindo, Joseph Guerreiro, Antônio Victor, Angelito Mello, Isabella, David Drew Zingg, Hugo Carvana, Carlos Vereza |
Crítica | |
Nota | POLITICA E BRAVURA: Gustavo Dahl foi uma figura central no movimento Cinema Novo, tendo atuado em diversas produções em diferentes papéis (muito bem sucedido como montador), além de ser também um importante crítico de cinema e diretor da empresa nacional de cinema Embrafilme. Como diretor e como escritor, entretanto, Dahl teve poucos filmes de longa-metragem, e este foi o primeiro deles. “O bravo guerreiro”, repleto de grandes atores, é bem filmado e editado, mas parece um pouco contido. O maior mérito, talvez, seja o corajoso conteúdo político dos diálogos, para um filme lançado nos dias difíceis da ditadura militar. É definitivamente um filme marxista. Não posso deixar de comparar com as toneladas de merda no cinema comercial brasileiro hoje em dia retratando a política desta forma: "todos os políticos são iguais, corruptos, Fonte: IMDB |