Austrália - 2008
- Diretor Baz Luhrmann
- Código: AD2863
- Disponibilidade: In Stock
Etiquetas: Austrália, Shea Adams, Eddie Baroo, Ray Barrett, Tony Barry, Jamal Bednarz-Metallah
Um épico romântico de ação e aventura, que se passa na Austrália no período pré-Segunda Guerra Mundial, o filme conta a história de uma aristocrata inglesa (NICOLE KIDMAN) que viaja a esse continente longínquo, onde conhece um australiano rude (HUGH JACKMAN). Apesar de hesitante, ela concorda em unir forças a ele para salvar a propriedade que herdou. Juntos, eles embarcam numa jornada transformadora, atravessando quilômetros e quilômetros de um dos terrenos mais belos e ao mesmo tempo mais inóspitos do mundo, e acabam tendo de enfrentar o bombardeio da cidade de Darwin pelos japoneses que haviam atacado Pearl Harbor. Em seu mais novo filme, Baz Luhrmann nos traz um belo espetáculo cinematográfico, que engloba romance, drama e aventura.
Ficha Técnica | |
Título no Brasil | Austrália |
Título Original | Australia |
Ano de Lançamento | 2008 |
Idioma | Inglês, Português, Espanhol |
Legenda | Inglês, Português, Espanhol |
Cores | Colorido |
Qualidade | Com Menu (DVD-R) |
Gênero | Romance |
Duração | 165 Min. Aprox. |
Direção | Baz Luhrmann |
Países de origem | Estados Unidos, Austrália, Reino Unido |
Elenco | Bill Hunter, Bruce Spence, Bryan Brown, David Wenham, Hugh Jackman, Jack Thompson, Nicole Kidman |
Outros detalhes | |
Extras | Sim |
Crítica | |
Nota | Virou chavão, para muitos saudosistas, dizer que "já não se fazem mais filmes como antigamente". Para eles, uma boa notícia: sim, ainda se fazem filmes como antigamente. Pelo menos o australiano Baz Luhrmann (de Moulin Rouge - O Amor em Vermelho) acabou de fazer um. Ele se chama Austrália, traz roteiro e estética abertamente retrós e não tem nenhum problema em se assumir como rasgadamente melodramático. A má notícia é que o público (pelo menos o norte-americano) não gostou e o filme está se encaminhando a passos largos para o fracasso financeiro. Vale esclarecer: Para apreciar Austrália é preciso vestir a camisa de sua proposta. Trata-se de um épico histórico claramente calcado no estilo cinematográfico histriônico popularizado por ...E o Vento Levou, de 1939. Talvez não por acaso, grande parte da ação de Austrália seja ambientada exatamente neste ano. Todos os clichês do gênero estão presentes e isso não é necessariamente um defeito, mas sim uma opção estilística. Sim, o filme é feito para chorar, cheio de histórias de dor, exemplos edificantes de superação, trilha sonora exuberante, gruas, tomadas de helicópteros, intolerância racial, paixões, largas paisagens e uma guerra como pano de fundo. Até o pôster de divulgação parece de filme antigo. O espectador que não entrar no espírito da época fatalmente tenderá a crucificar Austrália como exagerado e ultrapassado. Mas quem aceitar o jogo de Luhrmann será brindado com um - literalmente - grande filme. Tanto em sua duração (165 minutos) como em sua caprichadíssima produção, meticulosa reconstituição de época e, claro, gigantescas locações, já que a Austrália é um continente famoso pelos seus larguíssimos horizontes. Quanto ao fato dele soar falso e exagerado em determinados momentos (incluindo algumas tomadas, digamos "virtuais demais"), vale esclarecer que toda a sua história é narrada por um garoto aborígene que se julga dotado de poderes mágicos, ou seja, o ponto de vista do narrador infantil justifica e explica muita coisa. Ah, sim, a história. Foram necessários custosos e extenuantes nove meses de filmagem (geralmente a média é de dois meses) para Luhrmann contar a saga da Sra. Ashley (Nicole Kidman), uma fina aristocrata inglesa que herda uma gigantesca fazenda falida na Austrália e acaba se envolvendo num mundo totalmente diferente do seu, onde proliferam a corrupção, o roubo de gado e a intolerância. Claro que pelo caminho ela vai se apaixonar por um rude peão boiadeiro (Hugh Jackman) que nem nome tem. Ele é apenas o "capataz". E por aí vai... Ajuste sua máquina do tempo para 1939 e curta sem culpa de ser melodramático. |