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Austrália - 2008

R$5,00

Etiquetas: Austrália, Shea Adams, Eddie Baroo, Ray Barrett, Tony Barry, Jamal Bednarz-Metallah

Um épico romântico de ação e aventura, que se passa na Austrália no período pré-Segunda Guerra Mundial, o filme conta a história de uma aristocrata inglesa (NICOLE KIDMAN) que viaja a esse continente longínquo, onde conhece um australiano rude (HUGH JACKMAN). Apesar de hesitante, ela concorda em unir forças a ele para salvar a propriedade que herdou. Juntos, eles embarcam numa jornada transformadora, atravessando quilômetros e quilômetros de um dos terrenos mais belos e ao mesmo tempo mais inóspitos do mundo, e acabam tendo de enfrentar o bombardeio da cidade de Darwin pelos japoneses que haviam atacado Pearl Harbor. Em seu mais novo filme, Baz Luhrmann nos traz um belo espetáculo cinematográfico, que engloba romance, drama e aventura.

Ficha Técnica
Título no Brasil Austrália
Título Original Australia
Ano de Lançamento 2008
Idioma Inglês, Português, Espanhol
Legenda Inglês, Português, Espanhol
Cores Colorido
Qualidade Com Menu (DVD-R)
Gênero Romance
Duração 165 Min. Aprox.
Direção Baz Luhrmann
Países de origem Estados Unidos, Austrália, Reino Unido
Elenco Bill Hunter, Bruce Spence, Bryan Brown, David Wenham, Hugh Jackman, Jack Thompson, Nicole Kidman
Outros detalhes
Extras Sim
Crítica
Nota Virou chavão, para muitos saudosistas, dizer que "já não se fazem mais filmes como antigamente". Para eles, uma boa notícia: sim, ainda se fazem filmes como antigamente. Pelo menos o australiano Baz Luhrmann (de Moulin Rouge - O Amor em Vermelho) acabou de fazer um. Ele se chama Austrália, traz roteiro e estética abertamente retrós e não tem nenhum problema em se assumir como rasgadamente melodramático. A má notícia é que o público (pelo menos o norte-americano) não gostou e o filme está se encaminhando a passos largos para o fracasso financeiro. Vale esclarecer: Para apreciar Austrália é preciso vestir a camisa de sua proposta. Trata-se de um épico histórico claramente calcado no estilo cinematográfico histriônico popularizado por ...E o Vento Levou, de 1939. Talvez não por acaso, grande parte da ação de Austrália seja ambientada exatamente neste ano. Todos os clichês do gênero estão presentes e isso não é necessariamente um defeito, mas sim uma opção estilística. Sim, o filme é feito para chorar, cheio de histórias de dor, exemplos edificantes de superação, trilha sonora exuberante, gruas, tomadas de helicópteros, intolerância racial, paixões, largas paisagens e uma guerra como pano de fundo. Até o pôster de divulgação parece de filme antigo. O espectador que não entrar no espírito da época fatalmente tenderá a crucificar Austrália como exagerado e ultrapassado. Mas quem aceitar o jogo de Luhrmann será brindado com um - literalmente - grande filme. Tanto em sua duração (165 minutos) como em sua caprichadíssima produção, meticulosa reconstituição de época e, claro, gigantescas locações, já que a Austrália é um continente famoso pelos seus larguíssimos horizontes. Quanto ao fato dele soar falso e exagerado em determinados momentos (incluindo algumas tomadas, digamos "virtuais demais"), vale esclarecer que toda a sua história é narrada por um garoto aborígene que se julga dotado de poderes mágicos, ou seja, o ponto de vista do narrador infantil justifica e explica muita coisa. Ah, sim, a história. Foram necessários custosos e extenuantes nove meses de filmagem (geralmente a média é de dois meses) para Luhrmann contar a saga da Sra. Ashley (Nicole Kidman), uma fina aristocrata inglesa que herda uma gigantesca fazenda falida na Austrália e acaba se envolvendo num mundo totalmente diferente do seu, onde proliferam a corrupção, o roubo de gado e a intolerância. Claro que pelo caminho ela vai se apaixonar por um rude peão boiadeiro (Hugh Jackman) que nem nome tem. Ele é apenas o "capataz". E por aí vai... Ajuste sua máquina do tempo para 1939 e curta sem culpa de ser melodramático.

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