Eterno Amor - 2004
- Diretor Jean-Pierre Jeunet
- Código: P12DRA-96-LB
- Disponibilidade: In Stock
Etiquetas: Eterno Amor, Audrey Tautou, Gaspard Ulliel, Dominique Pinon, Chantal Neuwirth, André Dussollier
Em 1919, Mathilde tinha 19 anos de idade. Dois anos antes, seu noivo, Manech, partira para a guerra para lutar em Somme. Assim como milhões de outros soldados, ele foi "morto em combate". Houve até um comunicado oficial a respeito. Mas Mathilde se recusa a acreditar nisto. Se Manech morresse de verdade, ela saberia. Ela se apega a sua intuição com todas as forças como forma de manter-se esperançosa sobre a vida de seu grande amor. Em vão, um sargento reformado conta a ela que Manech morreu em uma "terra de ninguém", em uma trincheira chamada Bingo Crepescule, na companhia de quatro outros homens condenados a morrer por conta de severos ferimentos. O caminho a sua frente está cheio de obstáculos, mas Mathilde não está assustada. Qualquer coisa é possível para alguém capaz de desafiar o destino..
Ficha Técnica | |
Título no Brasil | Eterno Amor |
Título Original | Un long dimanche de fiançailles / A Very Long Engagement |
Ano de Lançamento | 2004 |
Idioma | Português, Francês |
Legenda | Inglês, Português, Espanhol |
Cores | Colorido |
Qualidade | Com Menu (DVD-R) |
Gênero | Drama |
Duração | 134 Min. Aprox. |
Direção | Jean-Pierre Jeunet |
Países de origem | França, Estados Unidos |
Elenco | Albert Dupontel, Audrey Tautou, Chantal Neuwirth, Clovis Cornillac, Dominique Pinon, Gaspard Ulliel, Jérôme Kircher, Jodie Foster |
Crítica | |
Nota | Nos filmes românticos, as ações dos personagens costumam contradizer a razão geralmente por que são guiados pelos sentimentos. Está aí a graça das produções que tratam de amor. Os mal resolvidos, especialmente, como é o caso de Eterno Amor, longa que traz de volta a parceria que encantou o mundo com O Fabuloso Destino de Amélie Poulain (2001): o diretor Jean-Pierre Jeunet e a atriz francesa Audrey Tautou. As pequenas tragédias que envolvem uma maior, a Primeira Guerra Mundial, ilustram o roteiro deste filme que gira em torno de Mathilde (Audrey Tautou). Ela perdeu os pais ainda na infância e foi criada pelos tios, Sylvain (Dominique Pinon) e Bénédicte (Chantal Neuwirth). Também nos primeiros anos de vida, teve uma poliomielite que a deixou manca para o resto da vida. Manech (Gaspard Ulliel) é o jovem que ocupa seu coração desde que eram crianças. Com a Primeira Guerra Mundial, o amor entre os dois é interrompido. Manech deixa Mathilde em sua pequena cidade francesa, enquanto segue para as trincheiras da guerra. Depois de três anos, o noivo de Mathilde é dado como morto durante o conflito, mas a jovem acredita que, se ele realmente estivesse morto, ela sentiria. Assim, sai em uma jornada em busca de sinais e pistas que possam levá-la ao paradeiro de Manech. Por mais que os autos do exército francês lhe digam que foi executado ao lado de outros quatro soldados - todos condenados por apelarem à automutilação para escapar do conflito -, Mathilde não descansa até descobrir o que aconteceu no ano de 1917, quando Manech foi visto pela última vez. Jean-Pierre Jeunet nos conduz pela mão ao longo da jornada da heroína Mathilde de uma forma grandiosa. O cinza e a lama das trincheiras se misturam ao amarelado da busca da protagonista que, apesar de se deparar com uma série de notícias negativas e histórias de amores perdidos, não é capaz de desistir. Mesmo tendo passado por várias tragédias pessoais, ela não consegue acreditar que seu grande amor está morto e, enquanto não encontra uma resposta para seu paradeiro, não tira o sorriso do rosto, nutrido pela esperança de encontrá-lo. Em tempos de amores efêmeros, que começam e terminam de forma fútil, Eterno Amor é uma homenagem grandiosa, quase inocente, à magia do amor, por mais piegas que isso soe. Jeunet utiliza os mesmos elementos de suas obras anteriores, desta vez com evidentes toques de maturidade. Ao mesmo tempo em que segue narrando pequenas histórias que acontecem, ou aconteceram, ao redor da protagonista, o diretor apela menos para o esverdeado e o avermelhado de O Fabuloso Destino de Amélie Poulain para desta vez abusar do contraste luz e sombra. Mais alguns toques de sensualidade e muitos amores perdidos na guerra fazem com que Eterno Amor envolva o espectador de forma que ele entenda esta ode ao mais nobre dos sentimentos. Que pode ser perdido em uma guerra ou em qualquer outra tragédia à qual estamos sempre suscetíveis, mas não esquecido. |