A Confissão - 2003

1992. O governo francês aprovou uma lei que pune crimes contra a humanidade, permitindo-lhes processar colaboradores nazistas da Segunda Guerra Mundial. A magistrada Annemarie Livi foi designada para o caso de Pierre Brossard, um policial em Dombey, França, em junho de 1944, quando ele ajudou a reunir um grupo de judeus e escolheu pessoalmente sete deles para serem executados. Brossard foi capturado e mantido sob custódia policial em 1955, após um julgamento em que foi condenado à morte por ser um colaborador, antes de conseguir escapar. Brossard recebeu, desde então, um perdão presidencial por esses crimes. Livi pede a ajuda do Coronel Roux, do Exército Francês, para auxiliar neste caso, pois não confiava na polícia que auxiliou o regime de Vichy durante a guerra. Enquanto Roux a informa que tem conhecimento de uma organização judaica desconhecida que também está rastreando e querendo executar Brossard, Livi sabe que o perdão foi arranjado por alguém que deve ter sido um associado de Brossard – a quem ela se refere como "O Velho" – provavelmente ocupando um alto cargo no governo. Ambas também sabem que a Igreja Católica tem auxiliado Brossard ativamente durante todos esses anos, provavelmente fornecendo-lhe fundos e abrigo, sendo que conseguir romper as fileiras fechadas da Igreja é um grande obstáculo que terão que superar. Livi recebe ainda um aviso de um amigo próximo da família, Armand Bertier, ministro do governo, de que está entrando em um caso perigoso. Brossard, que sabe que está sendo rastreado tanto pelas autoridades judaicas quanto pelas nacionais, é de fato o que considera um católico devoto no reino dos tradicionalistas; ele, que tenta se manter um passo à frente daqueles que o rastreiam, busca a absolvição da Igreja, embora não esteja disposto a se entregar nem aos judeus nem às autoridades. Os judeus têm seu próprio motivo adicional além de matar Brossard por seus crimes, enquanto aqueles que controlam seus atos têm um motivo adicional: proteger-se.