Uma mulher que trabalha como funcionária em uma loja de moda tem que cuidar de sua mãe doente. Ao mesmo tempo, ela se apaixona por um homem boêmio.
Ficha Técnica | |
Título no Brasil | Cielo Negro |
Título Original | Cielo Negro | Black Sky |
Ano de Lançamento | 1951 |
Idioma | Espanhol |
Legenda | Inglês, Português |
Cores | Preto & Branco |
Qualidade | Sem Menu (DVD-Rip) |
Gênero | Drama |
Duração | 93 Min. Aprox. |
Direção | Manuel Mur Oti |
Países de origem | Espanha |
Elenco | Susana Canales, Fernando Rey, Luis Prendes, Teresa Casal, Manuel Arbó, Rafael Bardem, Julia Caba Alba, Raúl Cancio, Casimiro Hurtado, José Isbert, Manolo Morán |
Curiosidades | |
Você Sabia? | DRAMA CLÁSSICO ESPANHOL/NEORREALISTA COM CRÍTICA SOCIAL E INTERPRETAÇÕES IMPRESSIONANTES -- Uma mulher chamada Emília (Susana Canales) trabalha como funcionária numa loja de moda para cuidar da mãe doente. Ao mesmo tempo, apaixona-se por Ricardo Fortuny (Luis Prendes). Ela floresce ao se encontrar apaixonada por Ricardo e aparentemente amada pelo belo jovem, mas ele tem que deixá-la para ir para Valência. Vários colegas entediados, invejosos e inescrupulosos da loja decidem se divertir e pregar uma peça na solteirona Emília, enquanto fazem uma brincadeira cruel, para escrever cartas fictícias de Ricardo quando na verdade são escritas por um boêmio: Angel (Fernando Rey) finge estar apaixonado por ela. A piada inapropriada feita por várias brincalhonas inescrupulosas às custas de uma solteirona desenvolvendo um caminho conflituoso e termina em um drama profundo. | -- Este é um esplêndido melodrama com mensagem religiosa, mantendo a crítica social e que intensifica a faceta dramática ao desenvolver um romance peculiar, repleto de tristeza e melancolia, como o final é prova disso. . Baseado no curta-metragem "Miopita" de Antonio Zozaya, sendo bem adaptado pelo próprio cineasta Manuel Mur Oti, mas passa por cima de qualquer vestígio de humor. O filme opera em vários níveis. O mais óbvio é o nível neorrealista. Aqui está também um outro nível, além do drama neorrealista, eu o chamaria de nível existencial, não é apenas sobre aquele lugar particular naquela época particular dos anos cinquenta, é sobre a solidão e a desesperança. Este é um filme 'rara avis' dos anos 50 porque trata de um retrato forte da sociedade espanhola e sem dúvida, o melhor filme de Manuel Mur Oti, mas não agradou às autoridades franquistas e foi fortemente censurado. É incrivelmente eficaz e bastante brutal também. Trata-se de uma experiência universal da situação social da vida madrilena, alguns anos depois da Guerra Civil Espanhola. Links tanto com a melhor tradição do melodrama hollywoodiano quanto com a literatura espanhola sobre a vida nas cidades (Leopoldo Alas Clarin, Benito Perez Galdos e outros autores). Manuel Mur Oti sabe qual é sua intenção e o que ele está tentando alcançar, e acho que ele o faz perfeitamente a ponto de se tornar imprevisível e você realmente não tem ideia de como isso vai acabar. Como a final emocionante é realmente assustadora e bastante memorável, obtendo redenção graças à fé religiosa. | -- A atuação é fantástica, mas a direção é tão precisa e concisa que se torna a maior estrela do filme. Belas atuações de Susana Campos como uma mulher solitária, desesperada, infeliz, ela rouba o show, dá uma atuação sensível e inesquecível. Ela é uma atriz extraordinária e é capaz de nos dar o retrato de uma mulher capaz de um grande amor romântico, embora tenha sido privada pelas circunstâncias de qualquer oportunidade de expressar essa emoção. Talvez o filme se destaque graças ao excelente apoio do competente estúdio espanhol Ballesteros, exibindo uma secundária espanhola repleta de estrelas, como: Rafael Bardem, Manuel Arbó, Casimiro Hurtado, Antonio Riquelme, Nicolas Perchicot e Julia Caba Alba que desempenham o seu papel normal como empregada doméstica ou Chacha. O filme foi convincentemente dirigido por Manuel Mur Oti. Muito recomendado. | Fonte: IMDB |